A Tradução Literal Rígida e o Retorno do Leitor ao Texto
Desde o início da minha jornada com as Escrituras, tornou-se impossível aceitar a forma como a Bíblia é apresentada ao leitor. Não por falta de fé, mas por excesso de interferência e manipulação. Ao longo dos séculos, o texto bíblico deixou de ser entregue e passou a ser mediado. Aquilo que deveria ser tradução tornou-se interpretação disfarçada, e aquilo que deveria preservar o texto passou a moldá-lo segundo filtros linguísticos, teológicos e institucionais. Há uma grave problema no texto original, mas os ajustes dificultaram a sua identificação.
A proposta que defendo nasce dessa constatação: a única forma legítima de leitura bíblica é a leitura literal pura, verdadeiramente fiel, rígida até o limite da estrutura original. Não uma rigidez arbitrária, mas uma rigidez verdadeira. Uma rigidez que respeita a fisiologia da língua hebraica, aramaica e grega e a filologia dos tempos das escrituras, mesmo quando a fisiologia e a filologia entram em choque direto com os idiomas modernos, pois isto enfim é natural, como deveria de ser!
A dificuldade de leitura não é um defeito do texto; é um sinal de que ele não foi escrito para ser domesticado.
Ao longo da história, tradutores assumiram para si uma função que jamais lhes foi dada: a de facilitar o entendimento por meio da normalização filológica. Essa prática, embora apresentada como auxílio, produziu um efeito colateral devastador. Cada "ajuste" semântico, cada reordenação sintática, cada substituição de termos considerados "estranhos" introduziu no texto a teologia do tradutor. O resultado foi um afastamento progressivo do leitor em relação ao texto original e uma dependência crescente da autoridade religiosa que passou a explicar aquilo que o texto já não permitia mais compreender por si mesmo.
A Tradução Bíblica Literal Rígida que proponho surge como resposta direta a esse processo. Nela, não há concessões estilísticas, não há suavização de choques linguísticos, não há tentativas de tornar o texto "agradável". O texto é apresentado como ele é, com sua aspereza, suas repetições, suas construções incomuns e suas tensões internas. A função do tradutor não é resolver o texto, mas preservá-lo. Não é explicar, mas expor. Não é conduzir o leitor, mas devolvê-lo ao lugar que sempre lhe pertenceu: diante do texto, sem intermediários.
Para lidar com as dificuldades naturais decorrentes das diferenças fisiológicas entre os idiomas originais e o idioma do leitor, desenvolvi uma abordagem radicalmente distinta da tradição. Em vez de normalizar o texto, criei uma ferramenta inteligente de apoio à leitura que não altera a tradução, mas opera fora dela. Essa ferramenta não impõe interpretações, não reorganiza o texto e não substitui termos. Ela apenas oferece recursos técnicos para que o próprio leitor conduza sua análise filológica, segundo sua capacidade, seu conhecimento e sua teologia. O comando não está na tradução. Está no leitor.
Essa distinção é fundamental. A tradução permanece fixa, rígida e intocável. A normalização, quando desejada, é externa, opcional e reversível. Dessa forma, o leitor não é conduzido a uma conclusão; ele constrói a sua própria. A responsabilidade do entendimento retorna a quem sempre deveria tê-la tido. Esse modelo rompe com séculos de dependência hermenêutica e devolve ao indivíduo a capacidade de julgamento a partir do texto, e não a partir de tradições acumuladas.
Eu, Anderson Belem, anuncio que o próprio texto bíblico antecipou e discriminou o que hoje conhecemos como o "Grande Engano do antiCristo", também chamado de Apostasia. Não se trata apenas de desvios doutrinários ou práticas religiosas equivocadas, mas de algo muito mais profundo: a adulteração progressiva da narrativa bíblica, da própria história, da interpretação dos fatos, por meio de traduções interpretativas e tradições sobrepostas ao texto. Esse processo não afetou apenas o Novo Testamento, mas também o Antigo, obscurecendo conexões, apagando paralelismos e bloqueando o acesso aos códigos, enigmas e estruturas internas que Deus inseriu deliberadamente no Texto Sagrado.
Por essa razão, afirmo que nunca existiu, em toda a história, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Não porque faltaram homens sinceros, mas porque o texto base foi sendo corrompido ao ponto de impedir a leitura autônoma da Verdade. Jesus veio ao mundo para trazer essa Verdade, e parte essencial de sua missão foi confrontar interpretações equivocadas já presentes nas leituras do Antigo Testamento — por isto ele tanto debatia com os religiosos da época e por isto eles o mataram. Além de calar, forças atuaram para esconder sua mensagem póstuma, e mesmo após sua ressurreição o mesmo sistema de engano que já existia antes de Jesus, o sistema combatido por ele voltou a operar depois dele, mas desta vez ele já os havia vencido sem que eles soubessem. Declaro.
Décadas depois, o próprio Jesus revelou ao apóstolo João a totalidade da Verdade por meio do Livrinho que hoje é conhecido como "Apocalipse", mas cujo nome verdadeiro é A Revelação de Jesus Cristo — e isto faz toda a diferença. A mudança de nome não foi neutra. Ao associar o livro ao terror, ao medo e ao fim do mundo, ao retirar do nome do Livro o nome do Autor, o sistema de engano antiCristo transformou o Livro mais importante da história cristã no mais evitado, no mais cercado de misticismo, fábula, controvérsia, engano e portanto no menos compreendido. Aquilo que deveria revelar passou a assustar, mas, decreto, este tempo passou.
É nesse contexto que surge "O Livrinho – A Culpa é das Ovelhas." Entendo esta obra como minha missão de Vida, atribuída a mim pelo próprio Espírito Santo: anunciar ao mundo que o Grande Engano existe, que a apostasia é real e que todas as informações sobre as bestas, o falso profeta, as profecias de Daniel, o tempo do fim, a Nova Israel e o anticristo já foram expostas por Jesus Cristo em "A Revelação". Nada ficou de fora. Nada foi esquecido. Tudo está no texto e todos podemos compreender o que Jesus quis nos Revelar!
A chave para compreender a Verdade Bíblica está no livro de número 66 (sessenta e seis) da Bíblia protestante, mas esse livro também exige uma chave para ser aberto. Amém, Amém, essa chave foi me dada pelo próprio Jesus para compartilhar com você cara irmã Ovelha. Eu e você somos muito abençoados por isso. Esta Chave não foi criada por Deus para qualquer tempo, mas para o tempo correto, o nosso Tempo, tempo do fim, o tempo do encerramento de um ciclo e do início de outro. O tempo do novo começo, o nosso Tempo!