O Manifesto
A Culpa é das Ovelhas — A declaração fundamental sobre Verdade, responsabilidade e escolhas
e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus."
— João 1:1
A Culpa é das Ovelhas
Cara irmã Ovelha,
Durante muito tempo, acreditamos que a responsabilidade estava apenas nas mãos daqueles que lideram. Entregamos a responsabilidade para alguns poucos que a buscam. Buscam controle. Buscam poder.
Pastores, sacerdotes fariseus/saduceus, governantes, autoridades como um todo. Suponhamos que a culpa pelas mazelas do rebanho recaía somente sobre quem estava à frente.
Mas há uma verdade que não pode mais ser ignorada: a culpa é das Ovelhas.
— Oseias 4:6
Na Revolução dos Bichos, as Ovelhas são retratadas como aquelas que repetem por osmose.
Representam as pessoas, a maior parte das civilizações em todos os tempos, que entregam suas liberdades e abrem mão do próprio discernimento em troca de líderes que pensam e agem por elas. Resolvem seus problemas enquanto elas ora oferecem pedras ora louvores, dízimo e ofertas. Elas lavam as mãos, pois a culpa é sempre do outro, o mal é sempre exógeno e nunca endógeno. Elas apenas repetem e quando o castelo desmorona a Culpa é de outro e ela foi apenas enganada!
Assim, as Ovelhas tornam-se símbolo da massa que repete, consente e sustenta a tirania sem perceber ou lavando-se as mãos que ela nasce do silêncio coletivo e da abdicação da própria consciência e Liberdade Divinas.
O Grande Ensinamento
O Grande ensinamento de Jesus: a humildade como fundamento da condição humana.
Humildade! Humildade para reconhecer a própria falibilidade, Humildade para admitir o erro e para compreender que a verdadeira arrogância reside na pretensão de perfeição. Jesus demonstrou o que significa a perfeição em sua expressão mais elevada, e ao fazê-lo evidenciou que tal estado não é acessível a nós, criaturas limitadas.
Portanto, as pessoas não se paralisam apenas pelo conforto da não decisão; rendem-se principalmente pela busca irreal de uma posição isenta de falhas.
A perseguição da perfeição — impossível à natureza humana — conduz à substituição da liberdade por estruturas religiosas rígidas. Nesse processo, troca-se a integridade interior por rituais externos: ofertas, rezas, sacrifícios simbólicos, enquanto nada é transformado no espaço íntimo onde se encontra o verdadeiro templo de Deus.
A Simplicidade da Mensagem de Jesus
A Simplicidade da mensagem de Jesus é Genial. É Divina por que ele é o próprio Deus Criador! Viva com erros, mas viva na Luz. Se acredita que algo é correto, defenda-o na luz e não opere nas sombras enquanto critica os demais semelhantes a ti.
E o que em todo o Mundo pode permitir com mais liberdade a construção da inequidade senão o Poder?!
Nada do que funciona o faz sem Regras e Leis Rígidas, mas apenas aquelas que são essenciais à existência. Não sendo são tolas e vazias, são falsas e inúteis para o propósito de Deus, mas úteis ao propósito do destruidor.
Temos vergonha de errar, mas erramos conscientemente. Há de se escolher entre um e outro. O Universo não pode por definição de existência se sustentar de mentira. Imaginem um átomo que finge fazer o seu trabalho? Imaginem a Terra parar para dar uma voltinha às escondidas enquanto o chefe não está por perto!
É por isto que as bestas o tomaram e o fizeram operando como operam, nas sombras, à vista de todos, mas explorando a cegueira coletiva causada pela vaidade, arrogância preguiça de pensar e de ser. Da arrogância que gera o medo de errar e para não errar não se é, entrega-se. Esta é a segunda morte!
A Responsabilidade
Jesus nos ensinou TUDO!
Cada pessoa carrega responsabilidade civil e espiritual por suas escolhas. As responsabilidades de pensar e de ser! Fazemos escolhas todos os dias mas sempre falhamos:
- Por seguir sem examinar.
- Por aceitar discursos prontos.
- Por entregar seu julgamento a outros.
- Por preferir o conforto da ignorância ao desconforto da verdade.
A Verdade é facilmente detectada, mas ela não atende a maioria então, pelo não confronto nada-se com a maré. Não Jesus, pois ele disse:
— Mateus 10:34
— Lucas 12:49–53
Este manifesto não acusa indivíduos. Este manifesto convoca-os. Este manifesto desperta. Ele chama aqueles que têm ouvidos para ouvir e olhos para ver.
A partir deste ponto, ninguém pode dizer que não sabia. Ninguém pode atribuir ao outro o peso total do engano. Cada pessoa é responsável por vigiar, discernir e escolher. A responsabilidade é sua.
A Leitura Bíblica Literal e a Decodificação do Enigma 666
Eu, Anderson Belém, afirmo que a leitura correta das Escrituras exige retorno integral aos códices originais. Hebraico, aramaico e grego devem ser traduzidos por método literal rígido. Morfema a morfema. Palavra a palavra. Forma antes do sentido. Estrutura antes da interpretação.
A Bíblia deve ser estudada como texto. Não como produto de escolas confessionais. A análise filológica precede qualquer construção teológica. A Bíblia de Estudos deve nascer de exame sintático, morfológico e lexical. Não de doutrinas. Só o texto fala.
Defendo que toda anotação externa só deve existir quando a necessidade textual for indiscutível. Quando o próprio vocábulo exigir contexto histórico, cultural ou linguístico. Apenas quando o significado exato não puder ser visto sem o dado técnico.
Esse método guiou meu trabalho de investigação do enigma conhecido como 666. Rejeitei tradições. Rejeitei numerologias especulativas. Rejeitei sistemas interpretativos. Usei apenas texto original.
O Método Literal
O enigma foi resolvido pelo sistema de pedrinhas. Cada letra recebe valor. Cada valor é contado como pedrinha. A soma revela identidades. No texto de Apocalipse, o termo usado indica ação objetiva: contar. Computar. Não adivinhar. Não alegorizar.
Segui o comando linguístico. A estrutura interna do texto revelou padrão coerente. As formas verbais e o vocábulo original permitiram decifrar o número. O resultado mostrou que o símbolo descreve uma entidade histórica. O valor 666 corresponde a Sessenta quando depurado pelo sistema aplicado ao vocábulo base.
O processo mostrou que a chave estava no texto e não nas tradições. A palavra original carregava instrução precisa. A morfologia rejeitava interpretações teológicas. A sintaxe confirmava cálculo literal. A filologia eliminava desvios.
A Declaração Final
Este manifesto declara:
- A Bíblia deve ser estudada com rigor absoluto.
- A verdade textual é suficiente.
- A estrutura do idioma revela o sentido.
- O leitor deve abandonar interpretações herdadas.
- O método literal rígido interlinear preserva a intenção original.
- A análise filológica é instrumento, não opinião.
- A revelação do enigma 666 confirma o poder do texto original.
Assim estabeleço este princípio: Nenhum estudo bíblico é válido sem reverência ao texto original. Essa reverência não é gesto ritual, mas disciplina intelectual e espiritual. Nenhuma interpretação é legítima sem análise morfológica e sintática integral. A integridade exige que cada termo seja examinado em seu ambiente textual imediato. Nenhuma nota deve ser acrescentada sem prova textual direta. Comentários só possuem lugar quando o próprio texto exige. A Bíblia se explica pelas suas próprias palavras. A Escritura possui coerência interna, ritmo próprio e vocabulário intencional. O caminho da verdade textual demanda paciência, rigor e coragem para abandonar tradições herdadas.
Este é o fundamento.
Este é o método.
Este é o manifesto.